"é o suco dessa iguaria, suco da barbatana de uma língua que cruzou os mares" - pois é caro Horacio Costa, mas aqui não é o Saramago...

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Mexidas


Ora vejamos..o nosso amigo mjorey está à tanto tempo sem aparecer e de repente..PUM! Aparece e de que maneira….
Só faz lembrar o Manchester United..quem diria? De uma rajada, leva Anderson e Nani, gastando num dia cerca de 50,5 milhões de euros em Portugal.
Quem agradecia um investimento destes no país seria o Governo, mas tudo a seu tempo.

Sejamos francos, Nani não vale os 25,5 milhões que vai custar ao United, espera-se que seja o novo Cristiano, mas não me parece nada. É um bom jogador, certo. Mas nada que justifique um valor destes. Já Anderson demonstra outra qualidade, nos jogos onde participou, foi o motor do Porto, ao contrário de Nani.

Mas mais clubes estrangeiros atacam em Portugal. O AEK de Atenas, fez um favor ao Benfica e contratou em definitivo Manduca e principalmente Beto e parece que se prepara para levar Paulo Jorge e Moretto. Amigos gregos façam favor!!

Já o Sporting, principalmente Paulo Bento, perde num dia Nani e Tello. Dois jogadores influentes na sua equipa este ano. Tello não é o jogador que a comunicação social escreveu. Tello é um jogador vulgar que ao longo das várias épocas que tem estado no Sporting, pouco fez, não passando da condição de suplente, até este ano e principalmente na 2ª metade do campeonato.
Esperto foi ele, que tendo consciência das suas capacidades, rumou à Turquia onde as bolsas são maiores e a sua deve ter tido um acréscimo maior do que teria cá.

No Benfica parece que a táctica continua a ser manter a “espinha dorsal”. David Luíz está certo, Léo e Katso parece que vai ver o seu contrato melhorado.

Tudo na mesma. Afinal de contas e num estudo recente que saí, publicado hoje no DN, Portugal esta em 9º lugar da lista dos países do mundo mais tranquilos. Último lugar ocupado pelo Iraque, sendo a tabela liderada pela Noruega, países como os E.U.A. e a Rússia, situam-se em 96º e 118º lugares….
Tudo diria o Bento 16 de Alvalade…”Tudo com muita dranquilidade”…


By Dona Barbatana

terça-feira, 29 de maio de 2007

Alexandra Lencastre...



Esta apanhou-me desprevenido, devo reconhecer... a devida vénia ao Luiz Carvalho pela descoberta.

mjorey

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Não aguento incompetência

Na passada sexta-feira o Ministério da Ciência e Ensino-Superior, em despacho, retirou o interesse público aos pólos de Lisboa e da Figueira da Foz da Universidade Internacional.

“Até que enfim!”, pode ser a opinião de uns, “porquê?”, pode ser a pergunta de outros, mas no geral temos que concordar que a decisão está bem tomada e só peca por tardia.
Já quando se falou na Un. Independente, relatos sobre a Internacional faziam prever este desfecho, mas descansem os encerramentos, não ficam por aqui e mais privadas seguirão este caminho.

O ensino privado vive uma grande crise. Actualmente conta com cerca de 80 mil alunos inscritos, o que mostra um grande decréscimo face aos últimos anos. Foi em 1986, após o encerramento da Universidade Livre e com a abertura, das Universidades Lusíada, Autónoma e Portucalense, que se dá início ao ensino privado em Portugal.

Passados 20 anos, dá se a grande revolução. Pela primeira vez, o ensino público tem mais alunos inscritos (286. 092), o que representa 75% da população estudantil portuguesa, diplomou 70% dos estudantes e nesse mesmo ano, inscreveram-se no ensino público 74% dos alunos.

Vejamos, a crise do ensino privado, não se baseiam apenas nas dificuldades económicas que o país atravessa, mas também em muitas casos, a credibilidade das instituições é posta em causa e com razão.

No caso a Un. Internacional, essa é umas das razões, à qual se junta, os professores com vencimentos em atraso, a preferência pelo facilitismo em vez da qualidade. Uma situação acompanhada pelos alunos, que eram obrigados a pagar as suas contas a tempo e horas.

Mais, gostava de saber a taxas de empregados desta instituição, sabendo que existem algumas empresas na Figueira da Foz, que ao ver um curriculum vitae de alguém da Universidade Internacional, este é posto de parte.

A Universidade já há algum tempo que tem vindo a sobreviver, graças aos alunos com mais de 23 anos. Se assim não fosse o número de alunos era insuficiente, tal como é o número de professores e o número de cursos. Desta forma, não restava outra opção senão, o retirar do estatuto de interesse público.

Não é um atentado contra a educação, pelo contrário. É zelar pelo ensino em Portugal e a sua reputação no estrangeiro. Devemos lutar contra a proliferação de instituições privadas, quando não dão condições satisfatórias a estudantes e docentes, devemos lutar contra um ensino facilitista.

Neste caso, apesar dos recursos possíveis de serem aplicados, não deve existir outra solução, a não ser o encerramento da instituição.
Resta cuidar de quem é mais importante agora, os estudantes. Estes sim, devem ser agora acompanhados, terem a sua situação regularizada e o caminho deve passar pela inscrição em outras instituições privadas, em Coimbra ou Aveiro ou claro, outra qualquer do país.

Última palavra para a Autarquia da Figueira da Foz: em menos de um ano, vê duas instituições de ensino superior encerrar as portas, numa cidade que se diz virada para o futuro. A Católica por opção própria, já não aceita inscrições e agora a “novela” Internacional.
É sabido que a Autarquia pouco apoio deu a ambas as instituições. Se tivesse existido um acompanhamento próprio e regular, a situação poderia não ser esta…

By Dona Barbatana

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Estávamos bem sem eles

O gosto pela educação já vem de há muito. Apesar da minha mãe ser professora, acredito que o gosto não seja genético.
Já há uns anos atrás, cansado de andar a assistir a notícias sobre a Fenprof na televisão, notícias que invariavelmente mostravam a oposição a todas as medidas que o Governo queria impor na educação e em conversa com a minha mãe, filiada na Fenprof, mostrei-lhe o meu desagrado o qual ela apoiou e inclusive, chegou-me a dizer que ia mesmo tratar da desfiliação, pois considerava que o trabalho desenvolvido por eles, era nulo, apenas protestavam, não apresentavam soluções e só pediam greves.

Ao ler a revista Sábado, desta semana e o seu editorial, vejo que tinha alguma razão e ainda bem que os meios de comunicação social dão-se conta do que se passa.

Vejamos hoje em dia a Fenprof mostra-se contra, as aulas de substituição, o ranking das escolas, a classificação dos docentes, os exames nacionais e a nova é, as provas de aferição. Ora, julgo que a única coisa que a Fenprof apoiaria seria uma redução de horas de trabalho e um aumento salarial.

Vejamos o seguinte, não vou discutir aqui, a importância ou não dos rankings das escolas, ficando esse assunto para um seguinte post. Mas a verdade é que, as provas de aferição são úteis, afinal vejamos, é a transição e preparação das crianças para futuras provas que terão que prestar e para uma vida de exigência e de permanente avaliação.

Hoje em dia para além de aprender, é preciso aprender com objectivos e a realização dessas mesmas provas, são o objectivo para as pequenas crianças.
A Fenprof tem medo das avaliações, tem medo que os professores e as escolas sejam responsabilizados pela falta de “saber” ou “conhecimento” das crianças, tem medo que seja atribuído a alguns professores notas negativas, como sabemos que muitos deles merecem.

A desculpa, não pode ser sempre a velhinha, “cada aluno está numa zona geográfica diferente e insere-se num contexto sócio-económico diferente”, aliás como a revista citada em cima, bem exemplifica. É preciso inovar, arriscar, trazer coisas novas às escolas, novos métodos de ensino, novos assuntos, no fundo, novas soluções.

No fim, tal como os alunos são premiados pelo seu trabalho, também os professores devem ser premiados ou não, podendo-se comparar e avaliar o seu trabalho. Só assim podemos evoluir.

By DonaBarbatana

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Há festejos e festejos

Ao abrir o blog, deparei-me com um facto engraçado. Nem eu nem o meu colega blogueiro tínhamos dado os parabéns ao F.C. Porto, pela conquista da Superliga.
Que falha nossa! Afinal tão adeptos do fair-play e nesta altura falhámos de um modo crucial.

Mas também dou por mim a pensar no seguinte. Acho que somos os únicos a falar neste assunto e afinal só passaram 4 dias, desde domingo, data em que o Porto se sagrou campeão. Afinal tanto festejo e ninguém fala nisso?

Ora julgo que aqui se vêm as diferenças entre os clubes e entre aqueles que, se quiserem, pertencem ao povo e os das elites.
Não preciso de recordar aqui os festejos do último título do clube da águia. Penso que o Governo na altura, teve perto de decretar feriado no dia seguinte.

Mas isto faz levantar outra questão. Repararam nos festejos dos adeptos do clube do norte?

Em primeiro só sabiam cantar uma música, “Filhos da …, SLB, Filhos da …, SLB”. Um clube acaba de ser campeão e os adeptos só se preocupam em insultar o clube rival? Não têm outro tipo de música? Acredito que o presidente da claque deles, não tenha propriamente uma mente muito imaginativa, afinal parece que ele só sabe mesmo é bater em pessoas, mas será que não há por ali alguém que construa uma música com pés e cabeça?
Mas de qualquer forma, enquanto benfiquista agradeço, afinal só nos dão mais importância.

Em segundo e aqueles festejos na Av. dos Aliados. Aquilo eram festejos ou uma carga de pancadaria ente adeptos? Geralmente costuma ser a polícia a carregar sobre os adeptos, naquele caso nem foi necessário, aliás ela teve que intervir antes que eles se matassem.
Existem tantos críticos entre os clubes, o que é natural. Julgo ter deixado aqui duas diferenças, entre clubes, num momento que deveria ser de festa e união entre adeptos e simpatizantes.

E já agora, em representação do fair-play….Parabéns Porto!

By Dona Barbatana

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Iguais, mas afinal diferentes

Na passada sexta-feira de manhã, o programa Opinião Pública, transmitido pela Sic Notícias, foi dedicado a um assunto, que como ficou comprovado pelo elevado número de telefonemas, tirou muitos portugueses do sério e com razão.

Não é que agora, o Sr. Joaquim Evangelista, quer que se crie um fundo de pensões destinado aos jogadores com mais de 35 anos?

Depois de muito ter protestado, quando o Governo de Socrátes decretou e bem, que os jogadores iriam começar a pagar impostos, o Sr. Evangelista, apresenta agora uma medida impopular.

O Sr. Presidente do Sindicato dos Jogadores de Futebol, avança nesta medida, como sendo uma solução, ao fim das taxas reduzidas, que o Governo pretende implementar, aos jogadores de futebol. No estado em que o país se encontra e numa altura em que se pedem esforços e contenção à população, não podem existir excepções, ainda mais quando se trata de jogadores de futebol, que auferem os salários que todos conhecem.

Afirmar-se que existem 70% de jogadores desempregados ou com salários em atraso ou com vencimentos a baixo da média, não pode ser argumento para tudo ou desculpa para que os futebolistas continuem a ser a profissão mais privilegiada do país.
Este Sr. Tem ainda o que eu intitulo de “lata” o seguinte, os jogadores não têm o hábito de poupar ou melhor, “como começam a carreira muito cedo, os jogadores são forçados a abandonar a carreira e quando chegam ao fim, estão desempregados”.

Amigo Evangelista, os jogadores de futebol, seguiram a sua carreira de livre vontade. Tomaram as suas decisões conscientes do que estavam a fazer.

Agora o que este Sr. se esquece é que quando fala em jogadores de futebol, está a falar no geral, aceitando-se claro, que existem jogadores em dificuldades, mal pagos ou desempregados, há outros que estão bem em situação contrária.
Não se pode por tudo no mesmo saco, as regras têm que ser diferentes para ambos os grupos.
É nesta questão que o Sr. Evangelista se deve bater, porque tal como ele sabe, existem jogadores de futebol e existe o Figo ou o Cristiano Ronaldo…

By Dona Barbatana

quinta-feira, 17 de maio de 2007

"Foda-se" por Millôr Fernandes (adaptado)

O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à
quantidade de "foda-se!" que ela diz. Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?
O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Liberta-me.
"Não quer sair comigo?! - então, foda-se!" O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição. Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade que "comó caralho"? "Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão
matemática.

A Via Láctea tem estrelas comó caralho!
O gajo é parvo comó caralho!
Entendes?

No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!". Nem o "Não, não e não!" e tão pouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem. O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto. Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades de maior interesse na tua vida. Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência. Solta logo um definitivo:
"Huguinho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!".
O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema, e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD (...) Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou o seu
correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba.
Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos. Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça. E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"?

Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima. Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios. E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!".
Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando estás a sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!"

terça-feira, 15 de maio de 2007

Búfalo Grill

Com uma localização privilegiada o Búfalo Grill (Parque das Nações) é um restaurante onde a especialidade é o rodízio brasileiro.
Situa-se entre o Pavilhão Atlântico e o Oceanário, junto ao rio, as vistas são agradáveis, pelo que se recomenda uma visita ao almoço.
Embora, e como aconteceu, a vista nocturna seja também agradável e a aproximação ao rio torna a refeição bastante agradável.
A oferta dos rodízios brasileiros na capital, já não é o que era. Desde há muito tempo centrada no Chimarrão como ponto de referencia, até ao aparecimento do Rodízio Grill, junto ao Campo Pequeno e do Búfalo Grill do Jardim Zoológico.


A visita aconteceu numa sexta-feira à noite. O jantar é acompanhado com música ao vivo, estando a televisão ligada sempre na SporTv.
Este restaurante destaca-se pela forte componente de saladas e entradas frias que tem. Ocupando estas, um enorme espaço na zona central do restaurante. Nas saladas frias, encontra-se um pouco de tudo, salada de polvo, salada de ovas, salada de delícias do mar, entre chamuças, pasteis de bacalhau ou fatias de presunto, entre outras ofertas.
Além das saladas frias, existem alguns pratos quentes, que vão variando conforme o Chef, estando neste dia disponíveis, patas de caranguejo, mexilhões com molho de tomate e uns cogumelos refogados no molho com pimentos.
Ainda nesta zona, encontram-se as sobremesas, desde doces, bolos, semi-frios, existe ainda uma zona com várias frutas tropicais.

Este o ponto em que o restaurante mais se destaca e dá mesmo mais vontade de passar a refeição de volta desta mesa, ao invés de saborear as carnes que nos são oferecidas no rodízio.
Num total de 16 carnes, muitas delas são servidas sem grande piada. Secas e sem gosto ou por vezes salgadas. Ainda assim pode-se destacar, a salsicha, a coxa de frango e a picanha e maminha são talvez as que ficam mais na memória. Fazem-se acompanhar pela batata frita, feijão preto e o arroz branco.

A carta das bebidas é um absurdo. Os vinhos atingem preços proibitivos, para além de apenas existir cerca de 3 ofertas por região do país, quer nos tintos, quer nos brancos.
A melhor opção, se quiser fugir à caipirinha, é a sangria de vinho. A um preço aceitável e bem confeccionada.

O serviço é muito bom e o outro aspecto forte do restaurante. A atenção e simpatia dos empregados está sempre presente. Os pratos são mudados frequentemente e não existem tempos mortos.

Um restaurante que vale pela sua mesa central e é esta que o distingue de outros rodízios, pois a oferta e variedade é maior e a apresentação é só por si, um chamariz para os olhos. Obviamente a qualidade dos produtos apresentados é acima da média e por isso no Búfalo Grill, as carnes são como um acompanhamento às entradas frias e quentes.

O preço médio de refeição, por pessoa, situa-se entre nos 25 euros. Valor que subirá rapidamente dependendo da bebida e da quantidade da mesma.


By Dona Barbatana

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Quase


Depois do desejo que expressei no último post (as derrotas dos dois 1ºs), este quase se concretizou. De um lado o Paços, foi nosso amigo durante 80´minutos, até que Adriano depois de alguns ressaltos empata.

Em Coimbra, parecia uma desgraça franciscana….não dá para entender. Durante a semana os jogadores fazem declarações absolutamente opostas da prestação que depois têm em campo.
Pedro Roma é o maior exemplo disso mesmo. Tanta promessa de um grande jogo, que quer manter a manutenção, ganhar ao Sporting e depois?? Tem uma entrada em campo, que nem ao Moretto lembrava.
Tem culpas clara no primeiro golo do Sporting e depois ainda não satisfeito, provoca o penálti…nesse instante recebo uma sms do meu Pai a dizer “Parece que estão combinados”. Nem mais.
Felizmente, Roma recompôs-se e a partir da defesa do pénalti, parte para uma grande exibição, sendo na minha opinião o melhor em campo por parte da Académica. Esta, não teve argumentos para dar a volta ao jogo do Sporting e o resultado compreende-se perfeitamente.

No que toca ao Benfica, acho que está a olhos vistos. Ainda bem que o campeonato está a acabar. Dá pena, ver aqueles jogadores em campo, pareçe que já estão de férias e façam um favor ao Derlei, deixem-no voltar ao Dínamo. Ele deve ter saudades do frio, concerteza.

Sei que não ou o único a defender esta causa, sim causa devido à dimensão que tomou, vejamos, QUEM É O COMENTADOR DOS JOGOS DA TVI? O que faz ele ali?
É de uma falta de imparcialidade enorme, ontem só faltava gritar Sporting, Sporting!
Tino amigo, Tino!


By Dona Barbatana

sexta-feira, 11 de maio de 2007

O Futuro



Este fim-de-semana joga-se a penúltima jornada da Superliga. Como a lei obriga, os jogos têm que se jogar no mesmo dia e à mesma hora. Daí ser domingo às 19h 15m, a data e hora de realização desses mesmo jogos.
Se tivermos um olhar optimista da coisa, acreditamos que Porto e Sporting perderiam estas duas últimas jornadas e o Benfica com duas vitórias ainda era campeão.
Mas isso não vai acontecer, o destino parece traçado e na melhor das hipóteses, é 2ª lugar a classificação que nos espera. Até ao final da época Nuno Gomes está no estaleiro e parece que vai ser dada nova oportunidade ao Derlei. Este último com tanta oportunidades que já lhe foi dada, acho que nem os mentores do programa “Novas Oportunidades” ainda o teriam paciência para o aturar.

O próximo ano não se figura fácil. Fernando Santos parece que continuará a frente do futebol, a entrada de José Veiga não é certa e mesmo que aconteça, será Luís Filipe Vieira continuará à frente do futebol. Miccoli abandona o Benfica, Karagounis e Luisão já disseram que queriam ficar…embora nestas coisas sejam os milhões que no final falam sempre mais alto…
Parece que continuamos a ter pontaria nas nossas despensas. Primeiro foi Deco e agora Diego Souza, aquele que Veiga disse que “ou ele ou eu” anda no Brasil a espalhar magia, asado de marcar golos e obviamente já disse que não quer voltar a Portugal…

Entretanto pelo mundo do futebol, foi ontem lançado a biografia de Pinto da Costa…Ou melhor, parece que foi dada a oportunidade ao senhor para se defender dos ataques de Carolina Salgado…

By Dona Barbatana

terça-feira, 8 de maio de 2007

Anúncios

De há uns dias para cá, passa na televisão um anúncio a publicitar o disco de Mika. Um disco que ao que parece, apoiado incondicionalmente pela Antena 3, que chega a afirmar Mika como um génio.

Tenhamos mais calma, Mika não é um génio, Mika não é sequer consensual, Mika não é sequer um bom músico.

Tudo bem, o primeiro single deste algum, “Grace Kelly” roda em tudo o que é rádio, tem um air-play fantástico e daí? Mika, desculpem-me mas a genialidade é pouco e trocaria essa palavra, pela vulgaridade. Ouça-se o restante disco e percebe-se. Aliás penso que a única coisa engraçada em redor de Mika, é o seu Website, www.mikasounds.com/uk.

Por falar em anúncios, a Netcabo continua a apostar forte no trio fantástico e tenho a certeza que já muitas cabeças masculinas, sonham com aquele “Trim Trim”…

Já em relação ao anúncio às novas lâmpadas do Ikea, que usualmente passa na SIC, devem ser poucas as pessoas a pensarem nele…afinal, como é possível um assunto tão sério, ser tratado de uma forma leviana e sem graça.

By Dona Barbatana

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Chinês vs Chinês

A cozinha chinesa é provavelmente das cozinhas étnicas aquela que está à mais tempo entre nós.
Três características que justifiquem esta estadia prolongada, são sem dúvida, o facto de ser, bom, barato e diferente.
Mais têm algumas desvantagens…todos os restaurantes são iguais, as ementa são iguais, a decoração da sala é sempre igual.
Desta forma a forma como escolhemos o nosso preferido, está relacionada com pequenos pormenores, como a simpatia dos empregas ou a qualidade da confecção e apresentação dos pratos.
Este “versus” compara dois restaurantes chineses em Lisboa. Um situa-se ao pé do ISCTE, ao chegarmos à rotunda de Entrecampos, exactamente em frente ao café Cup and Cino. O outro fica no Centro Comercial das Olaias.

Provaram-se os mesmos pratos em ambos os restaurantes. Para começar, "Hóstias de Camarão” e os famosos “Crepes Chineses”, seguido de “Galinha com amêndoas”, “Chop- Suey de Lulas”, “Chop-Suey de Gambas”, “Chop-Suey de Porco”.
A acompanhar, o tradicional “Arroz Chao-Chao” e a terminar, a “Banana Fa-Si”.

Na primeira vez, no chinês de Entrecampos (tomo a liberdade de o baptizar assim), experimentei acompanhar a refeição com um Borba de 2004 e da 2ª vez, acompanhou-se com o JP branco de 2005. No chinês das Olaias, agua foi a bebida que acompanhou a refeição.
Ponto negativo em ambos os restaurantes: O preço dos vinhos é excessivo. No 1º restaurante, o serviço dado ao vinho não é mau. A atenção dispensada ao branco é bem melhor que a dada ao tinto.

Em ambos os restaurantes, o serviço é rápido e eficiente. Mas o restaurante de Entrecampos, ganha alguns pontos ao das Olaias e porquê?

A apresentação da sala é mais cuidada, os empregados mais atenciosos e a comida ligeiramente mais saborosa, as doses são melhores servidas e a sua apresentação mais cuidada.

Os preços, são praticamente os mesmos em ambos os restaurantes. Situando-se o preço médio de refeição entre o 7 e os 8 euros, sem vinho.

By Dona Barbatana