Estas à rasca

As últimas noites de Carmona Rodrigues não têm sido fáceis. Arriscaria mesmo a dizer, que os grandes buracos, que tem na cara (fazendo lembrar as obras do Metropolitano da cidade do Porto ou se quisermos o buraco do Metro junto ao Terreiro do Paço) têm se vindo a acentuar.

Quem anda com a cabeça a prémio, não dorme bem, a não ser claro, que os remorsos não existam ou acreditem piamente, naquele velha frase “estou de consciência tranquila”.
Pois se estavas, amigo Carmona, agora não parece, afinal estás notificado para ir apresentar declarações, como arguido no caso BragaParques.

Deves andar a pensar o que a tua antiga nº3, Gabriela Seabra, foi dizer aos inspectores. Mais recentemente foi o teu nº 2, Fontão Carvalho, que após uma novela, que todos vocês gostam de fazer neste tipo de situação, teve que suspender o seu mandato em virtude do processo EPUL, afinal dos prémios que ele dava a administradores que pouco faziam, não tinham mesmo razão de ser.

Carmona é um independente. Certo, mas é eleito pelas listas do PSD e quer queira, quer não a eles, deve “obediência” (devido ao carácter forte desta palavra, está entre aspas).
Marques Mendes tem defendido que todos os dirigentes municipais arguidos em processos devem renunciar aos seus mandatos. Mas parece que não é assim para todos, parece que quando os casos lhe batem à porta, ele já diz que depende da gravidade dos casos. Amigo Mendes, você, também não deve dormir, não que tenha cometido uma falcatrua, mas deve andar com os tintins apertados. Afinal as eleições para o seu partido aproximam-se e este esta à deriva. Não consegue fazer uma boa oposição, não consegue governar o partido. O que será de si? No fundo não se preocupe, mesmo perdendo as eleições para líder, há de continuar a ser deputado ou arranja-se aí outra “tachozinho” ou se quiser, agora muita na moda, abandona o partido, porque não?

Além destes três nomes, Isaltino Morais, a Presidente da Câmara de Setúbal, são também arguidos noutros processos, sem esquecer Rui Rio, arguido num processo entretanto arquivado.
Muito há a fazer. Muito de fala em descentralizar, com o qual concordo sem dúvida, mas onde está a qualidade que deveriam ter os nossos autarcas e as suas equipas? Como podemos confiar em alguém, que pouco faz e parece que menos querem fazer. Numa altura em que tanto falamos de corrupção, urge a população também deve abrir os olhos e saber denunciar.

By Dona Barbatana

a Porta abriu-se

ATENÇÃO

O Dona Barbatana, avisa todos os leitores, de que Paulo Portas ganhou as directas de sábado passado e é o novo líder do CDS-PP.

Na sua primeira declaração disse: "Peço desculpa, mas para já, não vou ajudar o parlamento português a debater o que quer que seja. Primeiro, tenho que dar cabo da cabeça a Socrátes". Ao que os jornalistas perguntaram, mas assim não contribui para o desenvolvimento do país, não vai tornar a oposição mas dinâmica, tal como defendeu na sua campanha?"

Portas respondeu "Calma, amigos, uma coisa de cada vez. Ou julgam que ia deixar de ler e ir ver os meus filmes às galerias do Twin Towers?"

Os nossos leitores, não estavam à espera de um Paulo Portas honesto, pois não? Afinal ele nunca deixou de fazer parte do parlamento português...


By Dona Barbatana

Sem querer colocar de lado a excelente Cozinha que o nosso país possuí, sabe bem provar outras sabores e aromas. Foi o que aconteceu no sábado passado, aquando da visita ao Restaurante Calcutá, situado na Rua do Norte, no Bairro Alto.
Pelo nome apercebemo-nos de que se trata de um restaurante indiano. Os donos provenientes do norte da Índia, são sobrinhos dos proprietários do restaurante indiano mais concorrido da capital, o Haweli Tandoori, na Graça.

O restaurante tem um espaço acolhedor, apesar de pequeno e por isso aconselhar-se a reserva, principalmente aos fins-de-semana, é agradável e está muito bem decorado. Fantásticas as portadas que dão acesso para a rua e que se abrem nos dias de mais calor, óptimo para quem gosta de estar a ver as pessoas que passam na rua. Aliás, calor, é algo que não existe dentro do restaurante, a temperatura é agradável e apropriada a este tipo de comida. Que e como veremos mais à frente, não é tão picante, como se poderia imaginar.

Com um serviço simpático e eficiente. O jantar, começou por volta das 22h. Foram servidos dois lassis de manga, bebida indiana, género de batido de iogurte leite e, neste caso manga, bastante interessante. As chamuças de frango são extraordinárias, picantes no ponto e com frango em abundância. O restaurante, tem desde os pratos vegetarianos, aos caris, passando pelos tandooris. Fez se questão de provar, um pouco de tudo, nos vegetais, os espinafres com queijo. Não sou apreciador da comida vegetariana, mas pareceu-me saboroso.
Destaque para o caril de gambas à moda de Goa, com leite de coco. Muito saboroso, o molho faz um excelente acompanhamento com o arroz basmati, escolhido para acompanhar a refeição. Para além do arroz, provamos o garlic nan, um género de pão de alho, mas feito em massa de pizza.
O tandoori, é uma peça tradicional indiana e é nestas peças de barro, onde são servidas estas refeições. Comeu-se o Tandoori de frango e o de cabrito. Pequenas peças de ambos os animais, servidos sob cebola e pimentos verdes fritos, com um tempero segredo, que faz lembrar corante vermelho. É espectacular, a carne muito tenra e saborosa, é deliciosa.
A acompanhar toda esta refeição, optou-se por um Mateus Rose, sobretudo pela frescura e um ligeiro toque adocicado que combinava bem com os sabores indianos.
No fim, provou-se a cerveja Cobra. Tipicamente indiana, esta cerveja, destaca-se das outras pelos seus constituintes, que, além da cevada, inclui também arroz, entre outros. Recomenda-se.
Para sobremesa, experimentou-se a especialidade indiana Bebinka, um doce com 7 camadas, que fez lembrar a alguns, o doce de São Rodrigo do Algarve. Terminámos à 1h.


A carta de vinhos, não é nada de especial, está dividida por regiões e tem cerca de 3 / 4 ofertas por região., com predominância dos tintos sobre os brancos.


Não existe nenhum defeito a apontar, contrariamente ao que tinha lido e dizia que nos dias mais movimentados a qualidade da comida diminuía, posso garantir, que era meia-noite e ainda se serviam refeições.
Aconselho ainda no final da refeição, a pedirem o shot da casa. Vão ver que não se arrependem.

Um restaurante a não perder, para quem quer provar novos sabores ou para quem já conhece e quer simplesmente repetir.

By Dona Barbatana

A Matemática

A matemática faz-nos sonhar. Afinal é ela, em que nós nos baseamos para acreditar que ainda podemos ser campeões. Mas 5 pontos para o Porto e 2 para o Sporting, é algo que, a 5 jornadas do fim da Superliga, nos deixa a pensar no que correu mal, tentar solucionar problemas e como gosta a comunicação social, achar bodes expiatórios.

- O Benfica para além de um Presidente sólido e optimista que têm, precisa de alguém (um dirigente) próximo da equipa, que controle, que ande em cima, como se diz e que dê a cara, quando a equipa é atacada ou a tentam desviar do seu objectivo primário, ganhar jogos.

- Fernando Santos não é treinador para o Benfica. É mau gestor de balneário, não faz uma boa gestão da equipa, para além de que não sabe controlar o seu departamento médico, já para não falar na terrível política de contratações em que esteve envolvido.
Mas é organizado, metódico, sabe o que faz, mas falta-lhe a condição de líder, de comandante para levar a equipa a um bom porto.

- Adeptos. Há adeptos e adeptos e aqueles que só vão para o estádio assobiar, para os que tudo está mal e tudo tem culpa, mas valia ficarem em casa ou nalgum tasco a comer sandes de couratos e a beber cerveja.

- A Direcção faz bem em apostar nos bons valores da equipa. Katsouranis, Simão, Karagounis, David Luíz, entre outros. Mas não vale apenaa, gastar poucos milhões, em jogadores que não prestam, que não servem ao Benfica. Paulo Jorge, Beto, Marco Ferreira, Derlei.

- Este fim-de-semana deslocamo-nos à Madeira e jogamos contra o Marítimo. Jogo difícil e que obrigatoriamente temos que ganhar, porque para a semana recebemos o Sporting e a hipótese de passarmos para o 2º lugar ainda ser real. Simão não joga, tendinite dizem….ou será que a tendinite, é evitar mais uma vez aquele 5º amarelo, que ele anda para ver há tantos jogos, afinal para a semana vem aí o Sporting.

- Todos os anos nesta altura faz-se o balanço da época do Benfica. Promete-se um matador para a época que vem e faz-se uma lista, como a que eu apresentei. Balelas, ou como diria o ditado, o céu está cheio de promessas.

By Dona Barbatana

Fantástico

Foi com grande orgulho (Temos que vestir a camisola) que li a notícia no DN. Os portugueses fazem mais sexo que os espanhóis. Sei que o meu colega blogueiro já falou sobre esta matéria, mas nunca é demais e porque nos faz bem ao ego, exaltarmo-nos, afinal estão nos sempre a mandar abaixo, por estarmos no fundo das tabelas, desta vez estamos quase no topo.

Por isso digo, deviam dar mais importância a estas notícias, afinal de contas temos motivos de orgulho, mas por outro o lado vejamos, 108 vezes por ano, dá uma média arredondada de 2 vezes por semana, friso, arredondada…..deixem me adivinhar, deve ser à sexta e ao sábado…e porque no dia seguinte podem dormir até tarde.
Pensando desta forma, o que são 2 vezes por semana? Nada. Pois é.

Confesso, os gregos estão muito à frente, não sei mesmo onde eles vão arranjar tempo…mas sejamos optimistas e acredito que com força de vontade chegaremos lá.
Homens e mulheres de Portugal, não podemos agora ficar à sombra da bananeira com este bom resultado, há que trabalhar e lutar pelo objectivo: apanhar os gregos.

A acabar, o pódio:

- Os portugueses elegem a casa-de-banho como o lugar mais sexy para fazer amor
- O lugar exótico de eleição é a praia
- Já há quem tenha feito em aviões e/ou perca a cabeça num parque público ou numa festa
- Em relação a fantasias, os portugueses querem é mesmo usar lubrificante, depois vêm os triângulos amorosos e só depois o sexo tântrico.


By Dona Barbatana

Não está nada mal... apesar de tudo!

Ora aqui está uma boa notícia, que já não é recente mas convém relembrar.

Parece que afinal os portugueses não estão no final da tabela num determinado indicador (e não são os telemóveis!).

Ora bem, somos o 18º País do MUNDO que pratica com mais frequência sexo, com a média de 108 vezes por ano. Não está mal, como disse podia ser pior...

Estamos à frente dos ditos "machos" italianos e espanhóis, ora toma lá e embrulha.

Os malvados dos gregos é que teimam em nos passar constantemente a perna: então não é os karagounis e katsouranis deste mundo são os mais assíduos praticantes do acto do amor....

É confirmar aqui, dados de 2005:

Estudo DUREX, Global Sex Survey

Ah... e pratiquem sempre sexo seguro...

Como Ribeiro e Castro vai perder as eleições

Ribeiro e Castro e Paulo Portas perfilam-se para as eleições directas no próximo dia 21. A não ser que o Portas desista, (Já viram porcos a andar de bicicleta?) a vitória à partida está assegurada e não tem muito que fazer, pois Ribeiro e Castro está a enterrar-se a cada dia que passa.
Vejamos, Ribeiro e Castro foi usado por Portas. Foi enviado por este duas vezes para o Parlamento Europeu, pode-se pensar que Portas sempre o viu como um concorrente, embora não concorde, e queria enviá-lo para longe. Não definitivamente. Afinal o CDS-PP, não abunda em militantes, muito menos em membros e é preciso por gente em todo o lado. Listas para autárquicas, europeias e legislativas.
Quando Portas “abandona” o barco, Ribeiro e Castro surge, como o D. Sebastião numa manhã de nevoeiro. Era o maior. Bem dito, era. Já não o é porquê? É evidente que todos os que o apoiaram e circundaram o apunhalaram pelas costas desde que Portas se mostrou interessado em lutar novamente pelo cargo de Presidente. Desde o líder do Juventude Centrista (Por favor, está na hora de cortares o cabelinho), a Telmo Correia, entre muitos outros.
A indignação presente hoje nas palavras de Ribeiro e Castro, que desde a saída de Maria José Nogueira Pinto e as ameaças de saída de Anacoreta Correia, ainda mais sozinho se encontra, iram levá-lo à derrota. Não se ganha umas eleições a dizer mal do adversário, a atirá-lo abaixo e a dizer que ele causou isto e aquilo, obviamente tudo de mau. Está-se a tornar aborrecido e saturante.
Os militantes de Portas sabem o trabalho que este fez e estão e vão continuar demasiado agarrados a ele e não serão os argumentos de Ribeiro e Castro que os farão demover.
Ribeiro e Castro apresenta-se sem ideias, abatido, a pedir unicamente confrontos, sabendo-se que não terá hipótese seja em debate ou mesmo nas eleições.

By Dona Barbatana

Está mal

Este sábado no caderno de Economia do jornal Expresso, foi publicado um estudo feito por dois investigadores que compararam as escolas privadas e as escolas públicas portuguesas.
Na opinião deles as escolas privadas tem um potencial de melhoria que se situa entre os 7 e os 8%, enquanto que as escolas públicas ainda podiam melhor quase uns 50%.
As diferenças entre umas e outras são evidentes e através de uma análise dos rankings que saem no final de cada ano lectivo, nos apercebemos disso.
(Não defendo os rankings, pelo contrário, mas isso será outra conversa, para aqui, o ranking interessa apenas como um guia nada mais).

No mesmo estudo é referido algo que surpreende muita gente. Os professores do ensino privado ganham em média menos 400 euros que os professores no ensino público.
Fica desmistificada a ideia de que os professores da escola pública eram o parente pobre do “escola portuguesa”. Isto acontece em parte devido, por vezes, às baixas qualificações dos professores a leccionar nas escolas privadas. Ora quem não se lembra, da freira X que dava aulas da disciplina Y no Colégio Z? Uma prática que tem andado a cair em desuso e ainda bem (Viva à pedagogia) coisas que essas senhoras decerto pouco sabiam.
Defendem-se novas políticas para as escolas públicas, defende-se uma maior entreajuda entre elas, uma racionalização dos seus recursos, uma maior dinamização de espaços e seu aproveitamento.

Ora isto é algo que a Universidade Independente não têm feito ou melhor, têm feito, mas mal. Vejamos, um exemplo de racionalização de recursos, em certa altura da polémica chegou a ter 2 equipas reitorais e 2 grupos de docentes, duplicou tudo, mas mal como se viu, afinal ter uma aula a ser dada por dois professores deve ser algo engraçado. Maior dinamização de espaços, os alunos consideravam os corredores apertados, então tiveram que invadir a sala da reitoria e aproveitaram-na, pelas menos nas imagens, fumaram-se uns cigarros lá dentro. A maioria entreajuda surge com os anúncios de outras universidades privadas, já publicados em alguma comunicação social, a avisarem de que todos os alunos da Uni serão bem-vindos. Ora nem era de esperar outra coisa, visto que a crise toca a todos.

Ora depois de tudo isto e muito mais, a decisão do Sr. Ministro, não poderia ser outra, ainda assim mostrou coragem política em assumi-la e avançar com ela. Embora não sendo definitiva, o primeiro passo está dado, e mesmo que a Universidade não venha a fechar, algo pouco provável, a debandada que está a ser protagonizado por tantos alunos não a vai deixar muito povoada concerteza.

By Dona Barbatana

Os Restaurantes do Poder

A Revista Exame deu-nos a conhecer os restaurantes que as principais figuras políticas e empresariais frequentam. Nada que já não soubéssemos :-) Mas aqui vão três só para encher o olho:

Il GattoPardo - situado no Hotel D. Pedro, Lisboa, estaminé do chef Michele Bono, serve-nos a gastronomia italiana clássica, que parece que é muito apreciada por Teixeira dos Santos, Miguel Pais do Amaral ou Horácio Roque. Até José Sócrates lá aparece.


Valle Flor - restaurante do Pestana Palace, em Lisboa, é sem dúvida um local restrito. Particularmente para as bolsas. Já por lá passaram estrelas internacionais como Madonna, e é um dos locais preferidos dos principais empresários da nossa praça, como Patrick Monteiro de Barros ou Joe Berardo. Jorge Sampaio, Cavaco Silva ou Almeida Santos, também lá dão uma perninha.


Varanda - também este é restaurante de hotel, no Ritz Four Seasons, liderado pelo chef Stéphane Hestin, e pela sua localização (e preços!) não nos surpreende a clientela frequentadora, tais como Ricardo Salgado, Jardim Gonçalves, ou a família Queiroz Pereira.


mjorey

Será...?

Aeroporto já!

Em bom tempo o meu colega blogueiro me enviou, via email, um ppt a criticar a escolha da localização da OTA, para o novo Aeroporto Internacional de Lisboa.
Vou ser muito sintético:

- É necessário um novo aeroporto. Já se anda a estudar a sua localização desde 1969;
- As alternativas mais credíveis são a OTA (a norte de Lisboa) e Rio Frio (a sul). A alternativa Poceirão que o eng. Viegas do IST levantou recentemente, de todas é a menos consensual (além de que fica tão longe como a OTA);
- A OTA tem diversos problemas - numa zona de aluvião, ribeiras por todo o lado, algumas colinas em volta, e 50km de distância de Lisboa;
- Mas Rio Frio tem igualmente muitos problemas - é o local onde se encontra o maior aquífero subterrâneo do País, para além de ser um pouso das aves migratórias.

Ou seja, nunca vai haver uma localização consensual. Em termos técnicos. Ou seja, é necessária uma opção política. E foi feita. A OTA.

Foi uma decisão tomada há 2 anos (vou excluir os desenvolvimentos em anteriores governos). Na altura discutiu-se tudo e mais alguma coisa. Até se organizou um evento especial para se explicar os diversos estudos técnicos efectuados. Lembro-me até, nesse dia, do eng. Viegas ter chegado ao final e afirmar, salvo erro: "vinha com muitas dúvidas, mas já estou mais esclarecido". Também não foi ele que teve culpa agora desta polémica, o PSD é que se lembrou no estudo preliminar que ele realizou (e que o Expresso já noticiou).

Já não faz sentido a polémica. É necessário fazer um novo aeroporto. Onde foi decidido, na OTA. E já!

Perdeu-se demasiado tempo, há muitas pessoas convictas noutras alternativas, mas a oposição só quer bloquear, atrasar, empanar, atrapalhar o Governo. Não é perfeito, mas ninguém até agora afirmou categoricamente que há melhor alternativa, tendo em conta todas as variáveis.

mjorey

Hábitos que não mudam

Ontem realizou-se o jogo pelo qual tanto esperávamos e o resultado é o mais justo, apesar de favorecer o FC. Porto.
Mas desta vez não falo sobre o jogo, mas sim, o que aconteceu antes e também durante o mesmo refiro-me ao mau comportamento da claque portista.
Vieram 32 autocarros do Porto e estacionaram perto de Telheiras, de onde partiram, escoltados por elementos da PSP.
Primeira falha: O comando da PSP de Lisboa, sabe e reconhece-o que este jogo é de alto risco e destacam 600 agentes?? (Lembro que a assistência ao jogo, foi recorde, de mais de 62 mil pessoas).
Obviamente não defendo um agente por adepto, mas este número de polícias não garante a segurança, dos adeptos “inocentes” que pretendem apenas assistir a uma boa partida de futebol.
Os primeiros confrontos entre adeptos dão-se quando a claque portista chega ao estádio, chamo a atenção, para o facto destes, terem demorado duas horas entre Telheiras e o estádio.
A entrada no estádio foi feita, acima de toda a ordem possível, empurrões, agressões e muitos adeptos portistas acabam por entrar sem bilhete no estádio.
Segunda falha: Já dento do estádio, os adeptos são colocados no 4º anel, e durante todo o jogo a violência esteve presente e as imagens falam por si. Não defendo a opção do clube lisboeta.

É altura de existirem medidas drásticas. A verdade é que as oportunidades dadas a claques e a adeptos que pretendem causar distúrbios já foram muitas. Sabe-se que o Benfica está agora estudar a hipótese de nunca mais ceder bilhetes a adeptos do Porto. Ma os adeptos da Luz, quando vão ao Norte também não são meigos. Por isso, porque não defender a impossibilidade de adeptos do Norte assistirem a jogo na Luz e vice-versa.
As claques, no modelo existente, deveriam ser banidas. Acredito que no meio, existam adeptos verdadeiros, mas paga o justo pelo pecador, como diz o ditado…
Os clubes, afectos às claques deveriam ser responsabilizados, porque na maioria dos casos, estas são apoiadas financeiramente pelos clubes
Enquanto que os adeptos que provocassem distúrbios dentro do estádio, deveriam ser prontamente identificados e banidos do futebol.

É preciso agir. Nas últimas semanas, a violência têm voltado a crescer, recentemente na Grécia, distúrbios entre adeptos do Olimpiacos e Panathinaikos levou à suspensão da Liga por 15 dias.
Não chega abrirmos inquéritos, ou ouvir a senhora comissária da PSP, dizer que estão a visionar as imagens e para quê? Para tudo ficar na mesma? Ontem alguém podia ter morrido no estádio, fosse um adulto ou uma criança, foram arremessados 8 petardos e cadeiras…
Ah é verdade, estamos em Portugal. Os nossos dirigentes, são Gilberto Madaíl e Hermínio Loureiro, ao escrever isto “caí na real…”

By Dona Barbatana

Encerramentos Temporários

A ASAE voltou a atacar a semana passada e desta vez num restaurante de luxo, o Clube dos Empresários. O famoso restaurante situado na Av. da República, num edifício vencedor do Prémio Valmor em 1906, esteve de portas encerradas, depois da Inspecção ter encontrada más condições na cozinha e deficiências no congelamento dos alimentos.
Como bom português, a proprietária decidiu não acatar a decisão da ASAE e continuou a aceitar reservas para o restaurante. Obviamente, a ASAE (coitados dos seus agentes que andam fartinhos de trabalhar nos últimos tempos) voltaram a dirigir-se ao local e desta vez selaram a cozinha e encerraram o restaurante, estando a responsável legal pelo espaço considerada arguida. Após uma nova inspecção o restaurante abriu. O Clube dos Empresários foi mandado edificar pela Viscondessa de Valmor, este edifício destinava-se, inicialmente, a habitação plurifamiliar para aluguer. A implantação escolhida pelo arquitecto conferiu-lhe uma notável originalidade em termos de planta, reforçada pela composição decorativa das fachadas, nomeadamente do corpo central, onde se destacam os azulejos e o friso escultórico.

Há uns meses tinha sido o conhecido Galeto. Também na Av. da República, este restaurante, conhecido por funcionar até tarde e ter uns bifes magníficos, não tinha a cozinha nas melhores condições higiénicas e encerrou durante uns dias. Agora parece que tudo está em condições e o restaurante funciona na máxima força.

Estes dois casos dão que pensar, o que será que anda pelas cozinhas dos restaurantes por aí espalhados?
Por gostar de comer fora, mas de comer em qualidade, considero que as inspecções a este nível, devem-se manter e mesmo aumentar.

By Dona Barbatana